Não me fales com essa tua voz de silêncio
De torturar os mortos,
Tu que escalaste a montanha inacessível
Da minha alma...
Porque não choras, não gritas,
E olhas com esse teu rosto azul
A lua do teu coval
Como um esqueleto descarnado de ideais,
Se és testemunha e não vítima
Desta humanidade incolor?
Porque não ergues o estandarte triunfal
Dos "excluídos para sempre"?
Oh, não me fales da putrefação,
Nem da extinção da tua existência impoluta,
Se não me prometeres que vais ser o Sol Verde
Tingindo os Outonos de cabelos amarelos!
Mais um que não conheço...
ResponderExcluirQue não conhecia...
:)
Talvez você a conheça pelo nome (Teresa da Piedade de Baptista Almeida), nascida em Goa, na Índia, mas radicada aí em Portugal... Também achei há poucos dias... E gostei!
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