na tarde através da primavera
ainda respiramos como teus filhos.
camadas de azul e de terra
cobrem teu corpo, tuas histórias.
cessada está a dor do ventre,
mas falta o ar para o teu riso.
os dias já não têm teus olhos.
as noites estão sem nome.
aos poucos retornamos aos filhos
e aos passos por cima do solo.
tua matéria, outra vez,
engravida-se de estrelas.
de onde é este poeta, maíra?
ResponderExcluirgosteo bastante do poema.
Jairo, esse poeta nasceu em Cachoeira Paulista, em 1951. É professor universitário na áerea de educação em São Paulo (leciona em curso de mestrado). Esse poema - e o outro que tb publiquei aqui - foi tirado do livro "O visível e o invisível", da Verus editora. Que bom que gostou!
ResponderExcluirA qualquer pulsar
ResponderExcluiralgum amor está perdido
mas nascem outros
em paragens súbitas
O que floresce no corpo
com luz eterna
dura além do que cintila
instante
que não se extingue
ele foi meu professor de redaçao na escola no terceiro colegial. devo dizer que foi um privilegio, pois ele certamente é um ser humano incrivel! sinto muita saudade e muita vontade de agradecer a ele por nos colocar em contato com nossa criatividade e com as coisas todas que temos dentro de nós! devo muito a ele!
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