Não creias nos
meus retratos,
nenhum deles me revela,
ai, não me julgues assim!
Minha cara verdadeira
fugiu às penas do corpo,
ficou isenta da vida.
Toda minha faceirice
e minha vaidade toda
estão na sonora face;
naquela que não foi vista
e que paira, levitando,
em meio a um mundo de cegos.
Os meus retratos são vários
e neles não terás nunca
o meu rosto de poesia.
Não olhes os meus retratos,
nem me suponhas em mim.
Olá, obrigada pela visita, é sempre um prazer conhecer novas pessoas. Sim, concordo, o chá é uma delícia.
ResponderExcluirGostei demais do poema do dia 8, domingo. Lindo!
Abraços e parabéns pelo blog. Poesia hoje é coisa rara.