O ar é só pelo:
teu corpo expira
das dobras do mapa
aquece os dedos
saliva doce na boca
as esferas do sal
A falta é tensão
teu vulto invasivo
conturbando o pulso
em pedras candentes
nas farpas da noite
O vento esfria
e explode em tentáculos
da fluida água marinha
vertigem que plana e pesa
por sobre as vozes
os cortes do dia
- teu sempre
no fundo de mim.
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