quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Bilhete de suicida (Emílio Moura - 1902 - 1971)

Já nada importa.
Nada de nada.
Quero é silêncio
puro, ah, tão puro
que me redima
de cada sonho
e seu reverso,
de tanto amor
e seu vazio,
de toda a vida
e seu remorso.

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