Saudade,
já não cabe em si.
Evola nos poros.
No sombrio olhar
se deixa ficar.
No soluço da alma
plangia ausência.
Não disfarça a efígie:
fantasma de um
que o outro não tem.
Saudade,
camufla alegria,
contagia tristeza,
suprime euforia.
De quem outrora,
por não ser assim
era tão infeliz!
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