portaria de hospital
e papos longos sobre enfermos
e agressões.
um cão anônimo
lambe o sangue no cimento cru.
corpos vermelhos hibernam
sobre macas
e gritos súplices
velam a noite
por detrás das rixas.
na boca da urna
a morte agenda seus candidatos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário