sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Devoração (Tânia Cristina Barros de Aguiar)

Sou pouco dada a fins e meios
Reinicio diuturnamente
Intenções mais puras
E sonhos quentes

Desconfio pretender sempre
Vivo montada em desejos

Claro que há sabores
Devorações constantes
No momento valioso do presente

Não se trata de futuro
É pura inquietação

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