segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Se há muito o que inventar... (Hilda Hilst - 1930 - 2004)

Se há muito o que inventar por estes lados
O que sei com certeza são meus fados
Exigindo verdades e punindo
Os líricos enganos da beleza.

À procura da rosa tenho andado
Causando às criaturas estranheza.
(Se me encontrares
Terei um jeito de flor
E um não sei quê de brisa
Nos meus ares.
Hei de buscar a rosa
- A dos altares -
E sinto graça nos pés
Leveza nos andares)

Não temes
As deidades atentas da memória
Os gnomos secretos, a loucura,
A morte?

Um comentário:

  1. É um palavreado diferente, mas dá pra entender. Bom filha. Um dia vou entender isso tudo!

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