quinta-feira, 9 de maio de 2013

Empurrão (Jorge Emil - 1970)

Baixa uma voz em mim,
seríssima e serena.
Uma voz 'que se acha'.
Em tom baixo me ordena:
- Em marcha!
E obedeço, bisonho.
Que querem que eu faça?
Não se fala em senha,
nem um mapa eu tenho,
nenhum dinheiro em caixa.
Escapo deste sonho?
Não posso apostar
um centavo que seja.
Antes isso. Antevejo,
contra todo o meu desejo,
que estranhas estratégias
com desígnios duvidosos
no caminho se adivinham
e sozinhas se desenham.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Poeta, desculpe os erros. Como sou eu mesma quem digito os poemas, é normal que ocorram esses lapsos. E não quis brincar de tempo, alterando sua idade, foi descuido mesmo. Muito grata pela visita; as alterações já foram feitas! Um abraço!

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    1. É totalmente compreensível, claro!
      Agradeço mais uma vez!
      Um beijo e... poesia sempre!

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