Nenhum traço de delicadeza,
Só palavras ávidas
E o tempo,
A devoração do tempo.
Um jardim entregue
Às chuvas e aos ventos.
O que para os cães
É febre de matança
E para um deus
Um dos seus inúmeros
Prazeres.
Caminhos de sangue
Onde reina o amor primeiro,
Morada de súbita
Ausência do medo.
Um despenhadeiro, o céu
E uma queda
Sem alívio de esquecimento.
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