dentro do espelho
não mais nos vemos
a seu redor, cada objeto imprime
uma velocidade indefinível
já não importa a distância
a mesma nitidez alcança
o que está perto
e o que é remoto
assim persiste
até que uma fadiga
a cada coisa
desdobra e dissipa
qual um acorde
um desmentido
uma propulsão
um vácuo
rumo a um
nada extraordinário
Nenhum comentário:
Postar um comentário