Um pouco de poesia
"Porque a poesia purifica a alma..."
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Poema perto do fim (Thiago de Mello - 1926)
A morte é indolor.
O que dói nela é o nada
que a vida faz do amor.
Sopro a flauta encantada
e não dá nenhum som.
Levo uma pena leve
de não ter sido bom.
E no coração, neve.
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