Invade-me o mar
e o sangue
faz-se espuma.
O rumor do mar
corrói meus ossos
e lança à praia
puros sobrossos.
O mar invade
as dunas
da ampulheta
e minha tulha
de entulhos
de memórias.
O mar, o mar
invade tudo,
toda a minha seiva.
E faz da palavra
sangue sem eiva.
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