Um dia eu vou rir disso tudo
vou ter saudade do medo que eu tinha de não ter dinheiro amanhã
Um dia vou ser irmã da certeza
de comer, dormir e comprar disco todo dia
e ter galinha no quintal e viver bem
Um dia, meu bem
me verás vestida de ouro
e pensarás que vou a uma festa
A festa será aquela, esta de estar em casa sem tensão
sem terceira imundície
Um dia meu irmão te direi: Não te disse?:
E serei a negra mais feliz do Brasil
Não serei imbecil
Serei sábia e sutil na riqueza
Eu que era ovelha negra da quadrilha
vou sustentar a família
com tanta beleza
Um dia vou pôr a mesa
que o mundo guardou para mim
Patroa e empregada do meu próprio festim!
Patroa e empregada do meu próprio festim!
ResponderExcluirTambém gostei muito desse final, Andressa! A poetisa foi muito feliz na escolha das palavras. Obrigada pela visita!!!
ResponderExcluirPor acaso não sou grande amante de poesia e gostei deste.
ResponderExcluirSeja bem vinda aqui, Miss Murder! Quem sabe até você vira "amante" de poesia também?
ResponderExcluirNão gosto de ser repetitiva mas fico com esse fina "Patroa e empregada do meu própio festim"
ResponderExcluir