nos meus piores dias sou eu mesmo
nos melhores brinco de ser Deus
recrio o mundo à minha semelhança
faço castelos onde a vida nunca
a vida sempre
a vida
sou imperador devorador do espaço
nas aventuras em que me desvendo
eu ave nave navegador
sonho que o mundo começou em mim
depois foi se inventando
o sol se desorbita ao meu redor
quando a bruma-sonho se dissipa
sobra o desejo da aurora
o ar da arquitetura já desfeita
o amor que se dilata feito o mar
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