quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Modesto ofício (Luiz Martins da Silva - 1950)

Ah! Este meu pequeno ofício,
Que de longe nem se emparelha
Às mais variadas virações de meu pai...
Pois, são só suspiros e saudades, ai...

Ainda nem registrado em cartório,
Embora seja mais que nascimento,
Casamento, crescimento de filhos,
Um leão por dia, com direito às suas crias.

Ah! Meus doces caseiros,
Como diria Coralina, à beira do rio.
Pelo menos ela, de cor os tinha.

Eu os divago, depois os disperso,
Logo, em versos, deles me despeço.
São seus, agora, aqui e em Pirapora.

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