À esquerda, o morro. Logo
adiante casas, o arvoredo
vário. Um pouco abaixo.
a estrada, o riacho.
Cores que ultrapassam distâncias,
sugestões de textura
entre vegetação e vento;
o olhar que erra e se prolonga
em busca de sua moradia.
De algum lugar,
distante das retinas,
a fera irrompe
e de pronto,
a paisagem se contrai.
Já é presa,
repasto de significados,
com que a fera
realimenta a sua fome.
Nenhum comentário:
Postar um comentário