minha sina é uma canção
de amor no temporal.
desliza sobre mares
rola sob viadutos
ruínas e paixões.
meu coração quasar rasante
(vale-transporte para a via láctea)
brota sob o carpete,
sobre os alagados
e as cinzas do não.
(ó sina que me arremessa
na canção do temporal!)
do acervo do não ser
a essência das coisas range
pedindo para nascer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário