Um pouco de poesia
"Porque a poesia purifica a alma..."
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Anonimato (Murilo Mendes - 1901 - 1975)
Uma mulher na varanda
Se debruça sobre o mar
Contempla as gaivotas gêmeas
Espera uma carta de amor
Brilha o cemitério aéreo
As nuvens jogam boxe
Passam meninas cantando
Não sabem que sou poeta
E o amor que existe em mim.
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