Sem teu passo pela casa,
sem teu corpo no meu corpo,
sinto falta de mim mesmo:
virás cantando.
É perfumada a verdade
das tuas coxas: no vértice
está a luz do meu caminho,
profundo canto.
Como te vou receber?
Tu amanheces sabendo
que o teu riso abre o meu sol
de cada dia.
Vem, abre os braços, e canta
a canção que a solitária
madrugada me ensinou:
meu peito, teu lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário