Passo a mão pela cabeça
A tempo de ver sumir a última estrela:
A manhã veste a camisa.
Levanto-me vacilando do leito-navio,
Primeiros pássaros oboés.
O monumento do Tempo
Avança feroz para mim.
Sou meu irmão, um homem
Que ainda não foi fuzilado.
Apalpo-me
Sou eu mesmo
Quase acordei.
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