Basta o profundo ser
em que a rosa descansa.
Inúteis o perfume
e a cor: apenas signos
de uma presença oculta
inútil mesmo a forma
claro espelho da essência
inútil mesmo a rosa.
Basta o ser. O escuro
mistério vivo, poço
em que a lâmpada é pura
e humilde o esplendor
das mais cálidas flores.
Na rosa basta o ser:
nele tudo descansa.
é porque é e basta!
ResponderExcluirE há tantas coisas para as quais basta existir...
ResponderExcluirObrigado por sua visita ao nosso "Salada à Brasileira", Maíra. Obrigado ainda pelo comentário.
ResponderExcluirNaveguei aqui também. Bem interessante. Sou fascinado por poesia, literatura e artes em geral.
Abraço