Não me peças que cante,
pois ando longe,
pois ando agora muito esquecida.
Vou mirando no bosque
o arroio claro
e a provisória
flor escondida.
E procuro minha alma
e o corpo, mesmo,
e a voz outrora
em mim sentida.
E me vejo somente
pequena sombra
sem tempo e nome,
nisto perdida,
- nisto que se buscara
pelas estrelas,
com febre e lágrimas,
e que era a vida.
Lindo blog. A escolha das poesias reflete a sensibilidade e a doçura da autora e concede um momento de paz a cada dia.
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