Divisamos assim o adolescente,
A rir, desnudo, em praias impolutas.
Amado por um fauno sem presente
E sem passado, eternas prostitutas
Velavam por seu sono. Assim, pendente
O rosto sobre o ombro, pelas grutas
Do tempo o contemplamos, refulgente
Segredo de uma concha sem volutas.
Infância e madureza o cortejavam,
Velhice vigilante o protegia.
E loucos e ladrões acalentavam
Seu sono suave, até que um deus fendia
O céu, buscava arrebatá-lo, enquanto
Durasse ainda aquele breve encanto.
Não conhecia autor (shame on me:))
ResponderExcluirGostei. Vou procurar mais.
Em verdade, também não conhecia, mas gostei...
ResponderExcluirO QUE ELE QUIS DIZER REALMENTE COM O POEMA ? Tem como me dizerem de forma critica ?
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