No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
de inexorabilíssimos trabalhos!
Hoje, esta árvore, de amplos agasalhos,
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da Flora Brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!
Quando pararem todos os relógios
De minha vida, e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,
Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade
A minha sombra há de ficar aqui!
Tanto bom gosto...
ResponderExcluirObrigada, Ana D.! Seja bem vinda ao blog!
ResponderExcluirQue lindo Maíra, as vezes me emociono lendo esse blog, mas acho q é mesmo a intenção né? haha
ResponderExcluirBeijinhos, bom domingo.
Pode se emocionar à vontade, Andressa! Até eu, às vezes...
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