Eu vi teus bichos
mansos e domésticos:
um motociclo
gato e cachorro.
Estudei contigo
um planador,
volante máquina,
incerta e frágil.
Bebi da aguardente
que fabricaste,
servida às vezes
numa leiteira.
Mas sobretudo
senti o susto
de tuas surpresas.
E é por isso
que quando a mim
alguém pergunta
tua profissão
não digo nunca
que és pintor
ou professsor
(palavras pobres
que nada dizem
de tais surpresas);
respondo sempre:
- É inventor,
trabalha ao ar livre
de régua em punho,
janela aberta
sobre a manhã.
poesia é sempre o pouco que transcende,
ResponderExcluirabraço
Maíra,
ResponderExcluira profundidade está no olhar dos que sentem poesia no que brota naturalmente. teu espaço é maravilhoso. tuas palavras carregam o peso de uma pluma.
digo tuas palavras, já que é tua a seleção, é teu o olhar.
ResponderExcluirAssis Freitas,
ResponderExcluirobrigada pela visita (e pelas palavras). Volte sempre!
Ribeiro Pedreira,
ResponderExcluirSeja bem vindo aqui. Sabe que não tinha pensado que as palavras/poemas aqui postados(as) também carregam um pouco de mim? Concordo contigo: quem seleciona, escolhe e traz o seu olhar... Volte sempre também!
Oi, Deia! Obrigada por seguir meu blog. Também vou olhar o seu...
ResponderExcluir