O tempo é indivisível. Dize,
Qual o sentido do calendário?
Tombam as folhas e fica a árvore,
Contra o vento incerto e vário.
A vida é indivisível. Mesmo
A que se julga mais dispersa
E pertence a um eterno diálogo
A mais inconsequente conversa.
Todos os poemas são um mesmo poema,
Todos os porres são o mesmo porre,
Não é de uma vez que se morre...
Todas as horas são horas extremas!
indizível é esse poema...
ResponderExcluirTodas as horas são horas extremas...Lindo isso! Não conhecia esse poema. Também amei!!!
ResponderExcluirDe pequeno este poema não tem nada. E o poeta ainda menos:)
ResponderExcluirM., poderíamos dizer que é um pequeno grande poema. Acho que fica melhor assim...
ResponderExcluirDescobri Quintana há pouco. Perdi um tempo indisível.
ResponderExcluirEu também, Jairo, só o conheci há um ano ou menos. Gosto também das crônicas dele. Tem uma incrível visão de mundo e diz as coisas de forma simples - e bela!
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