Vinte e seis anos, trinta
amores: trinta
vezes a alma de sonhos fatigada,
e, ao fim de tudo, como
ao fim de cada
amor, a alma de amor sempre
faminta!
Ó mocidade que foges!
brada
aos meus ouvidos teu
futuro, e pinta
aos meus olhos mortais,
com toda a tinta,
os remorsos da vida dissipada!
Derramo os olhos por mim
mesmo... E, nesta
muda consulta ao coração
cansado,
que é que vejo? que
sinto? que me resta?
Nada: ao fim do caminho
percorrido,
o ódio de trinta
vezes ter jurado
e o horror de trinta vezes
ter mentido!
Muito obrigado pela sua visita e conentário deixado no meu blog. Este poema de Humberto de Campos também já por lá figura... E "Porque a poesia purifica a alma" também prometo passar mais vezes por aqui. Juntei o seu espaço poético no meu blogroll. Um excelente fim de semana cheio de sorrisos, flores e ...poesia!
ResponderExcluirEu é que te agradeço, Fernando! Volte sempre, todo dia tem "novidades" por aqui...
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