Agora saberás o valor ignorado do tempo.
De uma vez serás efêmera e eterna
Como o animal que anda sobre a campina.
Tua boca de amar,
Mas amar com demorados intervalos ausentes,
Se abrirá sem música, murcha e seca, pedindo água.
Então eu virei de outros mundos
Em minha jornada violenta para te aliviar
E suportar o deserto contigo.
Virei de uma andança antiga te pertencer
E debaixo de um ramo de avencas
Pentear teu cabelo com as unhas.
Serás a mulher dentro do meu abraço,
E, para quem eu terei vindo, serás mãe.
...A audácia fatigada do tempo
posta em ti, porque é agora.
Como o animal que caminha francamente
E amoroso sobre a grama, serás mãe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário