Dou-lhe tudo do que como,
e ela me exige o último gomo.
Dou-lhe a roupa com que me visto
e ela me interroga: só isto?
Se ela se fere num espinho,
O meu sangue é que é o seu vinho.
Se ela tem sede eu é que choro,
no deserto, para lhe dar água.
E ela mata a sua sede,
já no copo de minha mágoa.
Dou-lhe o meu canto louco; faço
um pouco mais do que ser louco.
E ela me exige bis, "ao palco"!
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