Nunca vislumbrei
No momento exíguo,
No dia contigo,
O dia contíguo.
Sempre desprezei
A estrela sinistra,
O falso zodíaco,
A esfera de cristal
E o terceiro aviso
Do galo matinal.
Como submeter
O desejo ao fado,
Se todo prazer
Ri da cautela,
Ri do cuidado,
Que o quer prender?
Vou despreocupado,
Dora, tão despreocupado,
Que nem sei morrer.
WOW!
ResponderExcluirTambém não sei morrer. Nem quero aprender...
Prefiro a despreocupação de quem vive o agora. Já me basta...
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