Alguma coisa em mim é a tua dor.
Com ela eu adoeço; mas não dou
meu corpo à tua dor, senão me perco.
Senão me esqueço de tocá-lo, assim
como a flor sobre o muro esquecido.
E me calo: a dor é o silêncio e o muro.
A dor é o mundo? Mas não a sinto.
E, armado até os dentes,
mordo o mundo, mordo o corpo
por pertencer à minha vida, por estar junto
à minha dor, à dor de todo mundo.
Venha então o meu corpo ou o teu corpo,
pois tanto faz, se a dor é a mesma, gritar sozinho.
Muitos e um só!
ResponderExcluirLindo.
Beijos.
Alguma dor em você, sou eu. Eu diria assim.
ResponderExcluir! sinto falta mesmoé dos seus escritos ! onde estão eles ?
ResponderExcluirabçs,
A dor faz parte da vida, Andressas! Temos, mesmo, que aprender a conviver com ela e sua presença constante... Mas também nos faz querer superar e prosseguir.
ResponderExcluirMilan Sabina, é que ando num período meio sem inspiração. Mas voltarei com meus textos, sim. Pode deixar! Obrigada pela visita!
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