É quando o céu se distrai
E, admirado, fixa o olhar
Em algo ainda por cair.
Prata fictícia, ornamento da mente,
A neve visível e real. Sábia,
Por se saber assim.
Então a memória, ignorante, captura
O que o sentido perdera.
Como um vazio que contempla
sua própria rachadura.
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